AVALIAÇÃO TRIENAL – DIAS 04 a 06 de OUTUBRO

No dia 11 de setembro, representantes da comunidade educativa do IMI, se preparam para a Avaliação Trienal e se reúnem com o intuito de enviar para a Assembleia Geral, as contribuições de Barbacena.

É sempre bom refletir com pessoas que são referências em nosso ambiente educativo.

As Constituições das Filhas de Maria Auxiliadora definem o Capítulo Geral (CG) como Assembleia representativa de todo o Instituto: “…é um tempo forte de avaliação, reflexão, orientações e decisões para uma busca comunitária da vontade de Deus nos tempos atuais (Cf art.135). É, portanto, um chamado a escutar o que o Espírito Santo quer nos falar a partir dos desafios de hoje: grandes provocações que nos interpelam a buscar novos caminhos para assegurar a vitalidade do carisma, nos tempos atuais.

Hoje, o Instituto solicita a nossa participação no processo preparatório do Capítulo Geral XXIV, refletindo e respondendo à pergunta: Quais perspectivas prioritárias de futuro apresentaremos para o Capitulo Geral 24?

O 24º Capítulo Geral acontecerá no início da chamada “quarta revolução industrial”, na qual as novas tecnologias estão fundindo os mundos físico, digital e biológico de forma a criar grandes promessas e, não podemos ignorar, também grandes riscos, especialmente para os empobrecidos. Klaus Schwab, fundador e presidente executivo do Fórum Econômico Mundial e autor do livro “A Quarta Revolução Industrial”, após observar como os líderes mundiais navegaram pela revolução digital, afirma que estamos no início de um período ainda mais emocionante e desafiador.

"Estamos a bordo de uma revolução tecnológica, diz Klaus, que transformará fundamentalmente a forma como vivemos, trabalhamos e nos relacionamos. Em sua escala, alcance e complexidade, a transformação será diferente de qualquer coisa que o ser humano tenha experimentado antes."

As repercussões impactarão em como somos e como nos relacionamos até nos lugares mais distantes do planeta: a revolução afetará o mercado de trabalho, o futuro do trabalho e a desigualdade de renda. Suas consequências impactarão a segurança geopolítica e o que é considerado ético.

A velocidade, a amplitude e a profundidade desta revolução estão forçando a humanidade a repensar como os países se desenvolvem, como as organizações criam valor e o que significa ser humano.

Na resposta à pergunta de Jesus a nós, hoje - De que vocês estão falando no caminho? – é preciso inserir esta realidade nos contexto de nossa reflexão em preparação ao CG 24. Como Instituto, precisamos interrogar-nos seriamente sobre nossas escolhas e decisões em relação à formação, à organização e governança, ao modo como lidamos com a economia e se a nossa proposta educativo-evangelizadora está promovendo a responsabilidade coletiva para a criação de um futuro em que a inovação e a tecnologia sirvam às pessoas e elevem a humanidade a novos níveis de consciência ética e moral.